Redes sociais

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Tão querido e com centenas de fãs em Curaçá, o cantor Flávio Leandro comunicou através das suas redes sociais o motivo principal que o fez tomar a decisão de deixar os palcos.

Em um vídeo postado no seu canal do YouTube o artista dá mais detalhes sobre uma doença que descobriu após ficar incomodado com constantes falhas na sua voz durante os shows.

Flávio Leandro, visivelmente emocionado, disse aos fãs que foi diagnosticado como Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que atinge a glândula tireoide.

A decisão de parar de fazer shows se deu no início desde ano, logo após a volta dos shows pós pandemia. O forrozeiro cantou pela última vez em Curaçá durante a 69º Festa dos vaqueiros. Segundo o artista uma vez por ano será realizado um show em sua propriedade, em Bodocó-PE, mas que por enquanto os shows em palcos estão descartados. ” Talvez depois de  fazer um tratamento mais forte, juntamente com minha mulher, possa ser que voltaremos. Além da medicina tradicional, vamos buscar outros tratamentos de saúde na Inglaterra e na Índia”, disse.

Desejamos melhoras a este grande artista que tão bem sabe cantar o Nordeste.

Texto: Alinne Torres

Bahia

Adelmário Coelho grava quadro da TV Bahia em Barro Vermelho, sua terra natal

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O cantor Adelmário Coelho, um dos maiores nomes do forró no Brasil e filho da terra, esteve esta semana no município de Curaçá para a gravação do quadro “Panela de Bairro”, exibido pelo Jornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia.

As gravações aconteceram no Bar e Petiscaria Caminho de Casa, localizado na sede, e também no distrito de Barro Vermelho, onde Adelmário tem suas raízes familiares. O quadro, que mistura culinária com histórias afetivas, tem previsão de ir ao ar no mês de junho, durante o período das festas juninas.

Em suas redes sociais, o artista compartilhou registros da visita e se declarou emocionado com o retorno à comunidade onde cresceu. “O coração bateu forte, a saudade mais ainda. Voltar a cada pedacinho da minha história, reviver os caminhos da minha infância, sentir o calor da minha gente, foi uma emoção única que palavras não conseguem descrever”, escreveu Adelmário.

A presença do cantor movimentou os moradores e reforçou o carinho que ele mantém por Curaçá e, especialmente, por Barro Vermelho — local que frequentemente é citado em suas canções e apresentações.

Texto Alinne Torres

Fotos: Rede Social/Guilherme 

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Cultura

Poema Para as Mães, por Demis Santana

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Mulher,
Só você tem a capacidade
De, com esforço e dor
Gerar a maternidade
E ser o ser de quem
O filho, a filha
Vai ter sempre a lealdade.

És aquela que oferece
A nós o vosso colostro
Que acalanto e que cuida
Com muito carinho e gosto
Vês a beleza que não existe
Quando olhas em nosso rosto.

Se atrasamos três minutos
Te desespera a saudade
Para que não nos desgracemos
Tu faltas até com a verdade
Filho bem, filha saudável é a tua felicidade.

Teu umbigo
Meu umbigo
Este indestrutível elo.
Tuas lágrimas engasgadas
Na palmada com o chinelo
Monstro ou gigante se me ameaçar
Está posto o duelo.

Mas agora, neste instante, eu quero é perguntar
Se de nós cuida a mãe
Quem da mãe há de cuidar?
Quem que vai lhe dá um colo
Suas lágrimas secar?

Essa mulher que se dedica
A nós ao longo dos anos
Faz das tripas coração
Pra reparar nossos danos
E que raramente escuta o falar
Mãe, eu te amo!

Essa mulher que triste
Finge que tem alegria
Que engole e esconde
Gigantesca agonias
Que sente a dor da fome
Para alimentar as crias.

Essa mulher que ainda fraca
Nos põe segura no colo
Que grita para a tristeza
Me maltratas, mas, não choro!
Que se vê abandonada
Que assume ser mãe solo.

Incompreendidas mulheres
E eu digo Data Vênia
A qual sugamos por toda vida
Como solitária tênia
Nos pinça e nos destaca
Como a teoria eugênia.

Você que apronta e apronta
E espera que sua mãe te socorra
Crie juízo, se toque
Parece com toda essa porra
Dê a ela o melhor presente:
Não mate, não morra.

Chega dessa falsidade
Chega de tanto cinismo
De fingir que sofrimento
É sinônimo de heroísmo
Se quisermos de verdade
Dar às mães o brilhantismo.

Que tal despertar na hora
Em que ela já está de pé
Não tratá-la como empregada
Trata-la como mulher
Remunerá-la como doméstica
Levar na cama
O café.

Acabar com o mínimo
Que a toda hora se insinua
Saber que ela chora e sofre
Que tem cólicas quando menstrua
Dar-lhe folga para que curta
Do nascer do sol ao se por da lua.

Que tal parar com o dengo
Parar de pedir arrego
Evitar as babaquices
Que deixam as mães com medo
Liberta-la da escravidão
Ajuda-la a ter um emprego.

Se sua mãe for viúva
Deixe ela passear
Se sua mãe for mãe solo
Deixe-a se libertar
Ir ao shopping com amigas
Ir pras festas, namorar.

Tá na hora de corrigir
O gigantesco engano
Mãe não é eterna escrava
Pra servir aos nossos planos
Mãe é feita de carne e osso
Mãe é comum ser humano.

Se és machista e escroto
Seu presente não adianta nada
Saiba que como todos
Sua mãe é profana e é também sagrada
Deixe que sua mãe tenha êxitos
E seja mulher empoderada.

Já disse tudo o que penso
Não sei se o fiz direito
Mas, se quiseres de fato
Como querido ser eleito
Não dê à sua mãe presentes
Dê reconhecimento e respeito.

Dedico essa cordel, à Dona Dazul ( vizinha de baixíssima renda), que quando eu era criança, sacrificava os poucos ovos que tinha para se alimentar, para fazer bolo para mim e para as suas filhas, só para nos ver felizes.

Dedico, à minha mãe Dona Adélia que trabalhou na roça, foi operária, doméstica e pequena empreendedora, boa esposa e maravilhosa mãe.

Dedico, à Dona Chiquinha, que com Seu Raimundo, adotaram meu pai em Juazeiro-BA, quando ele veio, menor de idade, fugido das Alagoas.

Dedico, às várias senhoras, que me adotaram, nos quatro cantos do mundo, por onde andei longe da família.

Dedico, às minhas amigas professoras e de outras profissões que são mães, algumas até mesmo sem nunca ter parido.

Dedico, a minha irmã Francineide e à minha prima Josélia, que também me criaram.

Dedico, às mulheres trans, e aos casais gays, que adotam crianças e que cuidam como se de fino cristal elas fossem feitas.

Dedico, por fim, a quem compreende que a mulher é um ser igual, porém especial, que merece todos os direitos fundamentais e muito mais.

Emocionado aqui.
Um milhão de beijos para todos e todas.

Por Demis Santana
08/05/2025

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Cultura

Travessia das Sereias em Juazeiro atrai nadadoras de várias cidades do Nordeste

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A 3ª edição da Travessia das Sereias, marcada para o próximo dia 13 de julho, em Juazeiro (BA), está ganhando proporções regionais e se consolidando como um dos eventos mais aguardados da natação em águas abertas no Nordeste. O evento, voltado exclusivamente para mulheres, já conta com nadadoras inscritas de diversas cidades fora da região do Vale do São Francisco, como Salvador, Ilhéus, Aracaju e Serra Talhada, além de participantes de Juazeiro, Petrolina e Senhor do Bonfim.

O diferencial da prova — que oferece percursos de 500 metros e 2,5 km no Rio São Francisco — está no clima de confraternização, segurança e acolhimento às mulheres de todas as idades e níveis de experiência. É o que motivou a nadadora Alessandra Penariol Melo, de 50 anos, moradora de Salvador, a se inscrever: “Aprendi a nadar antes mesmo de andar. Vir para Juazeiro participar de um evento só de mulheres, no Velho Chico, é muito especial. Minha expectativa é viver uma grande confraternização entre amigas”, conta.

Já a sergipana Larissa Feitosa, de Aracaju, que tem 30 anos de experiência em piscina e três em águas abertas, destaca a estrutura e o simbolismo da prova: “A organização do evento me encanta, torna tudo muito seguro e bonito. Nadar no Velho Chico é mágico. E estar ao lado de tantas mulheres com histórias de amor e superação com a natação é inspirador. Minha expectativa é fazer uma prova linda e guardar mais um momento especial nesse esporte que tanto amo.”

Idealizadora da Travessia, Alice Rocha reforça que a idade de participação é livre e que a prova contará com apoio da Marinha, do Corpo de Bombeiros, barcos de resgate e caiaques de segurança, garantindo tranquilidade para todas as atletas. “É um evento para todas as mulheres. Teremos atletas iniciantes e experientes, jovens e senhoras. A proposta é justamente valorizar cada história, cada superação, cada mulher que se lança nas águas do nosso rio com coragem e alegria”, afirma.

Evento integra comemorações dos 147 anos de Juazeiro e vai homenagear nadadora Lorena de Araújo Melo

A Travessia das Sereias faz parte da programação oficial do aniversário de Juazeiro, que completa 147 anos no dia 15 de julho, e este ano prestará homenagem à nadadora Lorena de Araújo Melo, paraibana que há mais de 40 anos vive na cidade e inspira gerações com sua rotina de natação no Rio São Francisco.

Como se inscrever

As inscrições para a 3ª Travessia das Sereias já estão abertas e seguem até o dia 6 de julho, com vagas limitadas.

Data do evento: 13 de julho de 2025

Local: Orla de Juazeiro/BA e Petrolina/PE – Rio São Francisco

Percursos: 500m (Marinha x Arca Sport) e 2,5km (Marina do Mexicano x Arca Sport)

Valor: R$ 100,00

Inscrições: https://forms.gle/Pu7QUuvVb8L1LDnX9

Mais informações no Instagram: @sereiasdo.rio ou pelo telefone (79) 99822-2717.

Fonte: Ascom/Edusaúde

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