Bahia
Ministro da Agricultura cumpre agenda no Vale do São Francisco nesta sexta-feira (15/9)
Na próxima sexta-feira, dia 15/9, o município de Casa Nova-BA recebe, pela primeira vez em sua história, a visita de um ministro de estado.
Acompanhado pelo secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, o titular do Ministério da Agricultura, Carlos Fávaro, cumpre agenda na cidade, onde participa de um encontro com pequenos e médios produtores de frutas e criadores de caprinos e ovinos do Vale do São Francisco.
A agenda do ministro, organizada pelo secretário Wallison Tum, busca levantar demandas e discutir caminhos para a implementação de políticas públicas voltadas às cadeias produtivas da fruticultura e da caprinovinocultura. “Casa Nova é a maior produtora de uva e manga da Bahia, além de ter o maior rebanho de cabras, bodes e carneiros do Brasil, o que demonstra o peso do município e de todo o Vale do São Francisco quando o assunto é o agronegócio”, enfatiza o secretário Tum.
O encontro será realizado no auditório do Colégio Estadual de Tempo Integral de Casa Nova, a partir das 10h30. Ainda em sua agenda pela região norte da Bahia, o ministro Carlos Fávaro fará visitas técnicas a fazendas produtoras de uva, manga e a uma das vinícolas localizadas no município de Casa Nova. “Será a oportunidade de o ministro Fávaro conhecer esse outro lado da Bahia e ouvir as demandas dos produtores e criadores”, finaliza Tum.
Diferencial – A fruticultura baiana exportou em 2022 US$ 163.744.306, sendo 65% das exportações de frutas da Bahia com destino a União Europeia. O Vale do Rio São Francisco é o principal produtor de manga do Brasil e parte da produção é destinada ao comércio exterior.
Por ter um clima semiárido, com altas temperaturas, muita luminosidade e pouca chuva, a região do Vale do São Francisco não era conhecida por sua produtividade agrícola e foi preciso auxílio de projetos do governo, há mais de 30 anos, para irrigar a área com as águas do Rio São Francisco. A combinação do clima com a irrigação, transformou a região na única no mundo capaz de produzir até duas safras e meia de uva de mesa por ano, trazendo grande vantagem competitiva.
Em 2022 foram exportados 106.596.999 kg o que representou um valor de US$ 92.827.894. Os principais destinos foram: Países Baixos, Reino Unidos e Estados Unidos. Já a uva, em 2022, a Bahia exportou 31.67641299 kg o que representou um valor de US$ 15.629.263. Os principais destinos foram: Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos.
Rebanho – Detentor do maior rebanho de caprinos e ovinos do Brasil, Casa Nova se destaca com aproximadamente 585 mil cabeças de caprinos, segundo dados da Pesquisa Produção Pecuária Municipal, realizada pelo IBGE e divulgados em 2021. Já o setor produtivo de ovinos apresenta números de produção relevantes, ultrapassando as 511 mil cabeças.
Agronegócio – A agropecuária baiana exerce papel essencial no crescimento econômico, representando cerca de 27,62% do PIB do estado, empregando 1/3 da população ativa e sendo responsável por aproximadamente 50% das exportações baianas. Segundo a CNA, o número de trabalhadores na fruticultura em 2021 corresponde a 11,5% do total de postos de trabalho na agropecuária.
Ascom/SEAGRI
Bahia
Rio São Francisco: Confira vazão e capacidade do volume útil da barragem de Sobradinho
A Eletrobras Chesf, seguindo determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), permanece praticando vazão de saída no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (BA) no patamar de 800 m³/s e na Usina Hidrelétrica de Xingó no patamar de 1.000 m³/s.
O reservatório de Sobradinho encontra-se neste período com cerca de 40% de sua capacidade.
Segundo a assessoria da Chesf, a situação hidrológica é permanentemente avaliada, podendo haver alterações nos valores a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN, conforme procedimento de otimização energética envolvendo as diversas regiões do país, coordenado pelo ONS, e obedecendo à regulamentação vigente.
Fonte: REDE GN
Foto: Eletrobras Chesf
Bahia
Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa
Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.
Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.
Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.
O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.
O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.
Saúde mental
Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.
Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.
Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.
Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”
A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.
Racismo é crime
De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.
A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.
As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.
Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil
Bahia
Pela 1ª vez, 20 de novembro será feriado nacional
Depois da promulgação de um decreto presidencial no final de 2023, o dia 20 de novembro será, pela primeira vez na história, um feriado nacional. É nesta quarta-feira (20) se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data, instituída pela Lei Nº 12.519 de 10 de novembro de 2011 e que já era feriado em alguns estado do Brasil, é uma homenagem à memória de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes da resistência negra contra a escravidão no Brasil e símbolo da luta pela liberdade. Além disso, este é um dia para refletirmos sobre a importância do combate ao racismo e promoção da igualdade racial.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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