A redação do Curaçá Oficial recebeu nesta quarta-feira (21) de pais de alunos da Escola Municipal Rui Barbosa, situada na comunidade de Curralinho, distrito de Riacho Seco, reclamações sobre o atraso do início das obras de construção de uma unidade escolar para atender os alunos da localidade e vizinhança.
Segundo os pais, devido a péssima estrutura do prédio uma nova unidade seria construída pela gestão municipal no Curralinho. Os pais relataram ainda que estão inconformados, pois não foram informados sobre a construção da nova unidade escolar na localidade de Fagundes, gerando assim um desconforto entre os moradores.
O Curaçá Oficial fez um contato com o secretário de Educação Daniel Torres que esclareceu sobre o assunto. Segundo o secretário, a referida escola está desativada desde o início de 2020, pois entrou na nucleação do Saco da Canoa, que fica bem próxima.
Por uma questão de diferenças de costumes e de melhor atenção aos alunos dessa microrregião, entre Fagundes e Curralinho, a gestão municipal optou por construir uma escola própria para atender essas duas comunidades.
Ainda segundo Daniel, o projeto foi finalizado, licitado e contratado em 2022, logo no retorno presencial, e ficou para as comunidades decidirem sobre a melhor localização para o atendimento aos alunos.
Daniel disse ainda que “infelizmente os moradores não chegaram a um bom senso. Tentamos iniciar onde ainda funciona a Escola Perpétuo Socorro (Fagundes) e onde tem o maior quantitativo de crianças. Infelizmente iniciou mais uma forte disputa entre membros das comunidades pelo local da construção”.
O secretário em nota afirmou ainda que “entendemos que nossa obrigação é pensar no melhor para o coletivo, para o bem estar das crianças. O prefeito ainda está no aguardo da decisão de bom senso das comunidades e está tentando viabilizar também uma conversa com todos para ver se chega a uma definição”.
Os recursos para a construção da escola se trata de um projeto com recursos próprios do município e que é previsto um investimento de R$ 1 milhão.
“Esperamos a compreensão e bom senso de todos. A parte mais difícil fizemos que foi projetar e viabilizar o recurso. Estamos prontos para iniciarmos. Estamos dois anos de espera com contrato pronto”, finalizou o secretário.
Texto: Alinne Torres
Foto: Rede Social/ Enviada pelos pais