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Artigo: O futebol amador em Curaçá/BA: breve histórico do esporte na cidade

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Por Luciano Lugori – Jornalista

O futebol em Curaçá existe há muitos anos, no entanto, a precariedade de informações e escassez de registros fez com que a historia do esporte na cidade seja ainda uma página em branco, ou, apenas alguns rabiscos em atas que resistiram ao tempo. O professor Paulo Cezar Dias Torres afirma que o desporto chegou à cidade através do seu pai, Durval dos Santos Torres, conhecido como Durval Gato, que nos idos dos anos 30 participou da fundação times tradicionais de Juazeiro. “Durval foi um dos responsáveis pelo nascimento do futebol aqui na cidade, deu idéias e ajudar a formar clubes. Uma prova disso e de reconhecimento do seu esforço é o que Estádio Municipal leva o seu nome”, conta Paulo Cézar.

Durante anos o futebol ainda engatinhava em terras curaçaenses e somente no final dos anos 50 e início dos anos 60 começa a se firmar como uma realidade com o surgimento de times de maneira mais organizada, com destaque para as equipes do Cruzeiro e do Independente, que além de jogar entre si, disputavam partidas em cidades vizinhas, como Uauá e Santa Maria da Boa Vista. Um dos registros fotográficos mais antigos data de 1964, trata-se de um esquadrão do antigo Ginásio Municipal de Curaçá. “O time do colégio era muito forte, tinha grandes atletas e chegou a jogar vários amistosos contra times de outros municípios”, revela Bendito Franco de Andrade, popular Dito de Joatan.

No ano de 1967 foi realizada uma reunião com atletas e dirigentes a fim de restaurar a então Liga Desportiva Municipal de Curaçá, a LDMC, que logo passou a ser denominada Liga Esportiva Curaçaense (LEC). A preocupação para tal organização era justificada pelo avanço e maior valorização do futebol na cidade. Nos anos 70, houve um aumento do número de times, o que despertou interesse da Liga em organizar as disputas em forma de torneios e campeonatos. Vasco, Flameguinho, Nacional, Santos, Internacional, Bahia, eram os clubes que figuravam no cenário do futebol amador Curaçaense.

Na década de 80 a rivalidade e as disputas estavam cada vez mais acirradas. Clubes iam surgindo, torcidas se organizavam e se amontoavam à beira do campo para torcer e vibrar com as grandes jogadas e belos gols. Os campeonatos eram mais competitivos, as taças e troféus bem mais cobiçados. Cobreloa, Bambuí, Catauense, Botafogo, e tantos outros times, fizeram parte de uma década cheia de emoção. Nos anos 90 começa o declínio do esporte na cidade, por vários fatores, entre eles, o envelhecimento daqueles que iniciaram a história curaçaense, pois muitos partiram e levaram consigo a esperança da continuidade e alegria dos velhos campeonatos.

Os últimos dez anos serviram para apagar o brilho do futebol amador na cidade. A falta de organização da Liga Desportiva Curaçaense, a atual LDC, a falta de incentivo e de políticas públicas municipais voltadas para o esporte fizeram com que o campeonato deixasse de ser organizado. Em conseqüência disso, clubes tradicionais perderam a vontade de competir, muitos sequer existem mais, lideranças esportivas mergulharam na falta de interesse. Muitos atletas atribuem a culpa ao governo municipal que abandonou o Estádio Municipal e o entregou ao descaso. “Desde o ano de 2007 não houve mais uma preocupação para organizar competições, isto porque o Estádio entrou em numa reforma que até hoje não foi concluída”, lamenta Miranda Alves Nunes, atleta que atuou por diversos clubes.

Ressalva: O texto do jornalista foi escrito em 2022 e publicado no seu site https://lugori.com.br/

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Missa com os Vaqueiros de Curaçá será realizada no domingo (07)

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Fé, tradição e cultura no sertão. Assim será a Missa dos Vaqueiros de Curaçá que será realizada no próximo domingo (7), às 9h, na Praça do Teatro Raul Coelho, centro da cidade.

A celebração Alusiva será presidida pelo padre Josemar Mota e pelo pároco de Curaçá Frei Valdevan Correia, o padre vaqueiro.

A comissão organizadora da missa vem há meses preparando os momentos da celebração que promete trazer à tona a labuta do vaqueiro na caatinga e a sua religiosidade.

Em entrevista ao Curaçá Oficial, nesta segunda-feira (01), o Frei Valdevan Correia explicou algumas novidades que serão apresentadas aos vaqueiros e aos fiéis durante a Missa, como as apresentações culturais que antecederão a celebração.

Confira a entrevista do padre completa clicando aqui

No card a seguir confira a programação completa da Missa com os Vaqueiros deste ano.

Texto: Alinne Torres

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Correios anunciam concurso para contratar 3,2 mil carteiros

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Os Correios anunciaram um concurso público para o preenchimento de 3,2 mil vagas, prioritariamente para o nível operacional de carteiro. Além disso, também foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

De acordo com o presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, desde 2011 a empresa não realiza concurso público. “Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”.

O edital do concurso deve ser publicado em agosto e o objetivo é fortalecer os pontos de entrega da empresa. A expectativa é de que os novos contratados sejam chamados ainda neste ano, em dezembro. Dentre as mais de 3 mil vagas, haverá também cargos para nível superior, como advogados, arquitetos e engenheiros.

PDV

Segundo Silva dos Santos, o PDV é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.” O programa ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

A proposta prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos: ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos; ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos; e pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimos 60 meses.

Fonte: Agência Brasil

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Julho terá bandeira amarela na conta de luz, define Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.

Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.

A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

Fonte: Agência Brasil

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