A segunda temporada de Linha Direta estreia nesta quinta-feira (18), na Globo, após ‘Os Outros’. Novamente no comando, Pedro Bial apresenta crimes marcantes da sociedade brasileira, com episódios que misturam reportagens, entrevistas e simulações.
Mais uma vez o Caso Beatriz ganhará repercussão nacional. A TV Globo lança a nova temporada do Linha Direta, comandado por Pedro Bial. Relembrando crimes reais, o primeiro episódio da temporada de 2024 retratará um caso conhecido em solo brasileiro.
Conforme anunciado pela TV Globo através da programação na televisão, o caso Beatriz abre a nova temporada. Ela era uma menina de 7 anos que foi assassinada a facadas na formatura da irmã em Petrolina, Pernambuco, no final de 2015.
Hoje, o acusado pelo crime é conhecido: Marcelo da Silva, que já está preso e indiciado por homicídio qualificado. Logo, este não será um caso que o programa pode ajudar a solucionar, como já ocorreu em outras ocasiões.
CASO BEATRIZ- Era noite de 10 de dezembro de 2015, quando a pequena Beatriz Angélica Mota, com apenas 7 anos, prestigiava a formatura de sua irmã mais velha no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no sertão de Pernambuco. No entanto, a noite, que deveria ser de comemorações, se tornou um pesadelo para a família.
Por volta das 21h, ela saiu de perto de sua família para beber água, marcando a última vez que foi vista com vida. A criança foi encontrada num depósito de material esportivo do colégio, com uma faca do tipo peixeira cravada no abdômen. Além disso, também tinha ferimentos no tórax e nos membros superiores e inferiores, totalizando dez facadas.
Embora muitas pessoas tenham se mobilizado para tentar identificar o autor do crime, ele não foi encontrado logo de cara. Desde o assassinato, sete perícias ocorreram, em um inquérito que acumulou 24 volumes, 442 depoimentos e cerca de 900 horas de imagens realizadas, além de oito delegados terem assumido a responsabilidade do caso.
Porém, pouco mais de seis anos depois do episódio, em janeiro de 2022, a Polícia Científica divulgou em nota um inquérito no qual afirmava que um homem chamado Marcelo da Silva, preso por outros crimes, havia confessado o assassinato.
Segundo sua advogada de defesa, Niedja Mônica da Silva, ele teria confessado para “aliviar o coração da mãe da menina”.
Uma reviravolta no caso ocorreu algum tempo depois, quando o advogado Rafael Nunes apresentou uma carta de Marcelo na qual ele dizia ser inocente, e que teria “sido pressionado” a admitir a culpa. O caso só foi solucionado definitivamente no meio de 2022.
INQUÉRITO: Em meio às reviravoltas, exames de DNA foram realizados na faca utilizada no assassinato. A amostra genética foi comparada com dados de 124 pessoas consideradas suspeitas do crime nos seis anos de investigação, o que confirmou o envolvimento de Marcelo no caso.
Agora, o julgamento do criminoso segue em andamento e ele, preso, segue na espera da condenação.
Fonte: RedeGN