Cultura
Artigo: Como surgiu a Festa dos Vaqueiros de Curaçá?

Olá amigos! Hoje quero falar de coisa séria. Vou falar de como começou a nossa festa dos Vaqueiros. Mas, não se avexe não que ainda tenho muitos causos bem humorados para contar.
Foi em julho de 1953, gestão do Prefeito Gilberto Bahia, quando houve grandes comemorações do Centenário de criação do município de Curaçá. Os principais elementos representativos da nossa história como o índio e o vaqueiro, foram apresentados com destaques nos festejos, como forma de valorizar a sua importância na nossa cultura e economia.
Os Vaqueiros com seus trajes e aboios típicos, encantaram e ganharam a simpatia da população e encheu de orgulho os anônimos e sofridos homens do campo. Daí pra frente, sempre no dia 02 de julho, a maior data cívica da Bahia, os vaqueiros vinham para a cidade de Curaçá, desfilavam, participavam de missa solene e se divertiam nos forrós e em disputadas corridas de cavalo no prado. No começo não havia a Sociedade e os próprios vaqueiros doavam a alimentação e as suas mulheres cozinhavam.
Os forrós, onde dançavam de graça, bastava ser identificado com o uso do guarda-peito e do chapéu de couro, aconteciam nos salões Estrela do Norte, cujo dono Sindolfo Cursino era também vaqueiro e no Salão Azul, de Chiquinho Pacotia. Nesses dias, o vaqueiro era tão reverenciado que ainda que fizesse arruaças ou confusões, não era preso. Por essa época, só uma mulher era aceita entre os vaqueiros com admiração e respeito: Era D. Maria de Dioclécio da Faz. Espinheiro e a jovem, ainda adolescente, Marizete de Pedro Caídão, foi, provavelmente, a primeira moça a montar cavalo e correr nas ruas de Curaçá.
Vou parar aqui pra não ficar muito extenso. Se vocês manifestarem interesse podemos continuar nas próximas semanas, falando da criação da Sociedade dos Vaqueiros, do surgimento do almoço na Faz. Saudade, da despedida dos vaqueiros após a festa, da mobilidade da data, da comercialização da Festa, do seu uso político, da criação da AVAPEC e do que mais queiram saber.
Até lá!
Por Omar Torres, popular Babá
Memorialista curaçaense e Administrador em 24 de outubro de 2022.
Cultura
Kombi do Ze Livrório chega a Curaçá com música e literatura para as crianças

“Chegou, chegou… chegou a kombi do Zé… a kombi do Zé Livrório, que bonita que ela é”! É com este refrão que o artista Zé Livrório encanta a criançada por onde passa. Ele percorre várias regiões do Nordeste na “Kombi do Zé”, a sua biblioteca itinerante aberta para a visitação que possui um palco móvel para as apresentações musicais.
Na próxima sexta-feira, dia 04 de abril, o projeto de arte-educacao chega a Curaçá-BA, a partir das 16h na Praça de Eventos.
A programação conta com Bailinho de Zé Livrório – show que o artista faz com a banda completa. Artistas curaçaenses também irão se apresentar: a Galeota das Artes – com o teatro de bonecos -, além do cantor e poeta Pinzoh.
As crianças que forem ao evento irão ganhar o livro ZÉ LIVRÓRIO E A CARRANCA ENCANTADA, que retrata as belezas do rio São Francisco com mensagens de preservação ambiental.
O evento é patrocinado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Bahiagás, e tem o apoio da Prefeitura Municipal de Curaçá, do deputado estadual Zó do Sertão e dos Salgadinhos Ok Chips.
Fonte: Ascom/Kombi Zé Livrório
Foto: Divulgação
Bahia
Artigo: O Carnaval em Curaçá

O artigo a seguir foi extraído do Instagram do Acervo Curaçaense. Leia e conheça os bons tempos do carnaval de Curaçá!
Por muitos anos, o Carnaval em Curaçá foi vivenciado exclusivamente com traços do entrudo português, usando-se água e talco. A folia consistia em jogar água, principalmente em pessoas que não gostavam da brincadeira e ou que se escondiam, levando os foliões a destelharem casas, abrir guarda-roupas etc. Quanto mais ficasse zangada, mais divertido seria para o grupo, molhar a pessoa. […].
Por volta dos anos 50, os filhos de Curaçá, que estudavam fora, traziam o lança-perfume como complemento da festa. Mais recentemente, grupos foram organizados em blocos como o tradicional Bloco das Virgens, que, de forma irreverente, sai às ruas com homens vestidos de mulher, acompanhados por uma caçamba com som adaptado. Há também os tradicionais “caretas” que se destacam pelo barulho dos chocalhos e se divertem pelo medo que causam.
A “molhação”, como é reconhecido o entrudo, passou a ser adotada quase que exclusivamente pelas crianças que usam uma “bomba”, feita de cano PVC e cabo de vassoura, diferente dos primeiros tempos, onde a preferência eram as maiores vasilhas. O “banho de cheiro” (carro pipa com água perfumada) sai às ruas, jogando jatos de água nos foliões que festejam com grande animação.
Pela influência dos bailes carnavalescos de outras cidades, o Bloco das Virgens passou a fazer um baile de abertura, quando, depois de desfile clássico, é eleita a rainha da festa. A rainha e o rei Momo fazem desfile pelas ruas e recebem oficialmente as chaves da cidade, considerando-se abertos os festejos. As virgens marcam com excentricidade o último dia carnavalesco, com o desfile “das Viúvas” do carnaval. Todos os componentes são caracterizados de viúvas e vão às ruas com choro e demonstrações de pesar pelo encerramento dos festejos.
Com o tempo, as festas carnavalescas de Curaçá vão assumindo novas características e surgem iniciativas de organização de blocos ao molde dos carnavais da Bahia que têm como fator diferencial o Trio elétrico. Destacou-se, nesta versão, o Bloco dos Papudinhos, que inovou com o trio […]e a organização no desfile de rua, delineando um novo perfil para o carnaval curaçaense.
Texto: Jucelita Rosa
Foto: Luciano Lugori
Cultura
Zé Lezin se apresenta pela primeira vez em Curaçá

No próximo domingo, dia 02 de fevereiro, a cidade de Curaçá receberá pela primeira vez o show do consagrado humorista Zé Lezin. O evento, que celebra os 40 anos de carreira do artista, promete uma noite repleta de risadas e bom humor para o público local.
A apresentação acontecerá às 19h no Ginásio de Esportes Municipal, localizado próximo ao INSS. O cantor Lucas Santos fará a abertura do evento.
Os ingressos estão disponíveis para compra online através do link oficial, além de pontos físicos na cidade: Pipi Lanches, Mega Bolo e no Projeto Curaçá NH3, na loja Leo Celulares.
A chegada de Zé Lezin a Curaçá representa um marco para a agenda cultural do município, trazendo um dos humoristas mais aclamados do Brasil para divertir o público com seu estilo irreverente e cativante.
Garanta seu ingresso e não perca essa oportunidade de assistir a um show histórico!
Texto: Alinne Torres
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