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Bahia

Curaçá se prepara para a 1ª Edição da Festa Literária e promete movimentar a cultura local

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O município de Curaçá, no sertão baiano, se prepara para viver a sua tão esperada 1ª Festa Literária, que tem como tema “Os Paus Trançados das Letras: nossos modos de escrita da história”, onde será discutido temas que envolvem, sobretudo, o capital literário de Curaçá.

 A FLIC será realizada entre os dias 21 e 23 de novembro e suas atividades acontecerão no CETEP Maria de Almeida Araújo e na Praça do Teatro Raul Coelho, centro histórico da cidade.

A FLIC, visa proporcionar aprendizado, conhecimento e busca ressaltar o que há de belo na literatura e nas artes geradas na região localizada a 601 quilômetros de Salvador, com uma população de 34.180 habitantes.

Curaçá é conhecida na Bahia como a Capital dos Vaqueiros, pois além de toda a sua identificação com a cultura do couro que vem desde o período colonial com a ocupação dos sertões, realiza desde 1953 a sua tradicional Festa dos Vaqueiros, que se tornou Patrimônio Cultural e Imaterial da Bahia em 2017. Curaçá também é a terra da Ararinha-Azul, espécie que foi reintroduzida na natureza em 2022.

Além disso, durante todo o ano Curaçá vive um calendário festivo e cultural que evidenciam uma diversidade de expressões artísticas que ocorrem durante todo o ano, sendo algumas delas o Baile Pastoril, a procissão de São Benedito, a Marujada ( também já reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial da Bahia juntamente com outra Cheganças), as rodas de São Gonçalo, o São João de Barro Vermelho, a Romaria da Gruta de Patamuté, entre outras.

A FLIC terá três dias intensos de mesas temática no CETEP Maria de Almeida Araújo que contarão com a participação de escritores, professores, memorialistas, artistas locais, regionais e nacionais, inclusive terá a presença de Sidney Rocha que recebeu o Prêmio Jabuti, que é considerado o mais tradicional prêmio literário do Brasil.

Além disso acontecerá lançamentos de livros, performances artísticas, oficinas, exposições e sebos. O Acervo Curaçaense, o Acervo Maria Franca Pires, o artista plástico Kekê di Bella, BlueSky, Maurício Ferreira e Marina já estão confirmados no evento.

A FLIC terá programação infantil com o grupo Galeota das Artes e a presença da Kombi do Zé Livrório, além da Biblioteca Bibex e Projeto Leve e Leia da Fundação Pedro Calmon.

Todas as noites terá Tenda Eletrônica, Feira Solidária e apresentações musicais na Praça do Teatro Raul Coelho. Artistas como Filhos de Zaze, João Sereno, Maviael Melo, Edvaldo Santana, Jessica Caitano, P1 Rappers, Joice Guirra, Clênio Sandes, Luiz do Humaytá, Bichos Escrotos, Roberto Possídio, Lucas Santos, Libório Lima e Combustão Espontânea, Jaidete Varjão, Clênio Sandes e outros estarão presentes.

A FLIC também vai contar com a presença de estudantes da rede estadual de ensino que terão a oportunidade de apresentar suas criações artísticas.

O curador da FLIC, o professor doutor Josemar Martins, popular Pinzoh, expressou a sua alegria pela realização da 1ª Festa Literária de Curaçá e explicou que o evento tem também como objetivo consolidar o município como polo cultural da Bahia.

“A 1ª edição da Festa Literária de Curaçá é um sonho e uma luta nossa desde 2019, então agora conseguimos recursos do Governo do Estado da Bahia, por meio de uma emenda parlamentar do Deputado Zó, através da Secretaria de Secretaria de Educação, e através do patrocínio da SUFOTUR, com realização da produtora Carranca e com apoio do Acervo Curaçaense, da Galeota das Artes, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), da BlueSky e do CETEP Maria de Almeida Araújo, para realizar este sonho, que será a primeira edição de muitas que virão. Nossa utopia é consolidar Curaçá como um polo cultural, literário e musical do Estado da Bahia, além do que a cidade já é!”, frisou.

A 1ª edição da Festa Literária de Curaçá conta com o patrocínio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Secretaria de Educação e SUFOTUR, realização da empresa Carranca e apoio do Deputado Zó do Sertão, BlueSky, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Acervo Curaçaense, Galeota das Artes e CETEP Maria de Almeida Araújo.

Mais informações sobre a programação no perfil no Instagram @flic.oficial .

 

Texto: Assessoria de Comunicação/FLIC

Bahia

Rio São Francisco: Confira vazão e capacidade do volume útil da barragem de Sobradinho

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A Eletrobras Chesf, seguindo determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), permanece praticando vazão de saída no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (BA) no patamar de 800 m³/s e na Usina Hidrelétrica de Xingó no patamar de 1.000 m³/s.

O reservatório de Sobradinho encontra-se neste período com cerca de 40% de sua capacidade.

Segundo a assessoria da Chesf, a situação hidrológica é permanentemente avaliada, podendo haver alterações nos valores a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN, conforme procedimento de otimização energética envolvendo as diversas regiões do país, coordenado pelo ONS, e obedecendo à regulamentação vigente.

Fonte: REDE GN

Foto: Eletrobras Chesf

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Bahia

Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

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Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.

Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.

Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.

O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.

O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.

Saúde mental

Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.

Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.

Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.

Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”

A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.

Racismo é crime

De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.

A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.

As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.

Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

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Pela 1ª vez, 20 de novembro será feriado nacional

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Depois da promulgação de um decreto presidencial no final de 2023, o dia 20 de novembro será, pela primeira vez na história, um feriado nacional. É nesta quarta-feira (20) se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A data, instituída pela Lei Nº 12.519 de 10 de novembro de 2011 e que já era feriado em alguns estado do Brasil, é uma homenagem à memória de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes da resistência negra contra a escravidão no Brasil e símbolo da luta pela liberdade. Além disso, este é um dia para refletirmos sobre a importância do combate ao racismo e promoção da igualdade racial.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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