Curaçá
Vem aí o Bloco Pitú Fest 2025 em Curaçá

Na segunda-feira de Carnaval, 03 de Março, acontecerá mais uma edição do Bloco Pitú Fest em Curaçá.
O bloco terá início às 20h com a Puxada com o paredão do Biel. Logo após Varanda Club se apresentarão as seguintes bandas: Pagodança, Rafa Diniz e DJ Pipoco.
Os abadás estão disponíveis a venda na Panificadora Ramos, Mamaca Bebidas e com Eneilton Ramos.
Adquira o seu e divirta-se no carnaval de Curaçá!
Texto: Alinne Torres
Cultura
Patamuté se prepara para a tradicional Festa de Santo Antônio nos dias 12 e 13 de junho

O distrito de Patamuté, em Curaçá, está em contagem regressiva para a tradicional Festa de Santo Antônio, que este ano acontece nos dias 12 e 13 de junho, dentro do calendário oficial do Circuito Curaçá Junino.
A programação promete movimentar a comunidade com grandes atrações musicais e muita animação. No dia 12 de junho, sobem ao palco as bandas Flor de Laranjeira, Os Clones, Os Mestres do Ceará e Renildo do Vale. Já no dia 13, a festa continua com Rivas do Forró, Niedson Vaquejada e Zé de Célia.
O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte, com apoio do Governo do Estado da Bahia, Bahia Turismo, Deputado Roberto Carlos, Deputada Fabiola Mansur e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Curaçá.
Com um repertório voltado para o forró tradicional, vaquejada e música nordestina, a festa promete manter viva a cultura junina e valorizar os artistas locais e regionais. A expectativa é de grande público, movimentando a economia do distrito e fortalecendo a tradição de Santo Antônio, um dos santos mais celebrados do ciclo junino nordestino.
Texto: Alinne Torres
Foto: Divulgação redes sociais
Curaçá
Estudantes de Curaçá se destacam em Simpósio Internacional de Juventudes e Educação

As estudantes do Colégio Municipal Dr. Scipião Torres, em Curaçá, participaram do II Simpósio Internacional da Juventudes e Educação, que aconteceu na última semana no Complexo Multieventos da Univasf/ Campus Juazeiro.
Fruto da disciplina de educação física, o trabalho intitulado” Jogos e brincadeiras ancestrais no fortalecimento da identidade cultural dos estudantes do Colégio Municipal Dr. Scipião Torres em Curaçá-Bahia” foi escrito e apresentado por Biana, Ana Júlia, Mariana, Eveline e a professora Kátia Gonçalves do Amor Divino.
Após apresentação, as novas pesquisadoras do município receberam elogios e incentivos para continuarem na pesquisa científica.
Com informações de Kátia do Amor Divino
Foto enviadas por Kátia do Amor Divino
Cultura
Artigo: O Silêncio do Velho Palco

No coração do centro histórico de Curaçá, repousa um guardião do tempo: o Teatro Raul Coelho. Construído no início do século XX, esse espaço centenário atravessou décadas como o principal ponto de encontro cultural do município. Sua arquitetura colonial, singela e imponente, permanece como testemunha silenciosa de uma história rica, marcada por risos, lágrimas, aplausos e descobertas.
O Teatro Raul Coelho não foi apenas um prédio de apresentações, ele foi alma viva da cidade. Por seu palco passaram artistas locais, professores, estudantes, figuras ilustres e anônimos. Foram encenados ali dramas como A Cigana Me Enganou, A Louca do Jardim, clássicos do teatro nacional, peças divertidas de bonitas memórias, como: “Mas Será o Benedito?”, entre tantas outras. Daquele espaço também partiram grandes decisões políticas e educativas, como a construção da Agenda 21 do município, um marco de mudanças de concepções de vida e ecologia. Gerações inteiras estrearam, emocionaram-se e se descobriram entre suas cortinas e refletores.
Mas como tudo que resiste ao tempo sem os devidos cuidados, o teatro quase se rendeu ao esquecimento. Sua estrutura envelhecia, sua pintura desbotava, sua presença era ameaçada por um abandono lento e silencioso. Foi então, que a esperança renasceu com o Projeto Ararinha Azul, responsável por sua restauração. E ali, no meio da praça, no coração da cidade, o teatro voltou a viver.
Em uma cerimônia marcada pela emoção e pela memória, o vaqueiro Zé de Roque, meu avô, símbolo da sabedoria popular de Curaçá, disse com firmeza e poesia:
“A esperança de Curaçá não é verde, é azul.”
Azul como a Ararinha Azul, espécie símbolo do sertão nordestino, ameaçada de extinção e por muitos anos representada por um único exemplar em liberdade no mundo. Azul como a nova cor do teatro, escolhida em reconhecimento à luta por preservar, não apenas uma ave, mas uma identidade. Pois, assim como a ararinha, o Teatro Raul Coelho também parecia estar sozinho, raro, em risco, um símbolo silenciado da nossa cultura.
Novos passos, novas ações e o teatro testemunhava sonhos, aguçada sentidos, como palco de novas gerações.
Nos dias atuais, porém, mais de duas décadas depois daquela grande restauração, a solidão voltou a fazer morada entre suas cadeiras. Com a construção de um novo centro cultural, moderno, climatizado e funcional, o velho teatro foi novamente deixado para trás. Hoje, suas portas raramente se abrem. Seu palco, antes tão vivo, se cala. O que era vida e celebração tornou-se silêncio e esquecimento.
É impossível não pensar nos nossos idosos quando olhamos para o Teatro Raul Coelho. Como eles, o teatro carrega histórias, cicatrizes, sabedoria e beleza. Mas como muitos anciãos, tem sido esquecido, trocado pelo novo, como se o antigo não mais tivesse valor. Seu abandono é um espelho da forma como tratamos nossa própria memória, nossa história, nossa identidade.
Deixar que o Teatro Raul Coelho desabe é mais do que perder um prédio é perder um elo entre gerações. É apagar as marcas que nos trouxeram até aqui. É negar às novas gerações a oportunidade de viver, sentir e aprender com o que já foi. É permitir que a extinção cultural nos atinja, assim como, quase se perdeu para sempre, a voz da Ararinha Azul.
É tempo de lembrar… É tempo de cuidar… O Teatro Raul Coelho ainda está lá, esperando, como um ancião digno, por um olhar de afeto, por um gesto de valorização. Que ele não tenha como destino a mesma solidão que ameaça tantos símbolos vivos da nossa história. Porque, quando trocamos a memória pela novidade, não é o passado que empobrecemos, é o nosso futuro que se torna mais frágil, mais esvaziado de vida verdadeira.
Por Leonnardo Araújo
Foto: Arquivo Curaçá Oficial
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