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Curaçá

PM-BA erradica plantação de maconha na zona rural de Curaçá

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A Polícia Militar da Bahia (PMBA), por intermédio da 45ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM)/Curaçá, realizou, neste domingo (13), mais uma operação de combate ao plantio ilícito de entorpecentes.

Durante a ação, policiais da 45ª CIPM, comprometidos com a repressão ao cultivo e à circulação de drogas, localizaram uma roça de Cannabis sativa (maconha) na ilha próxima à Fazenda Cajueiro, totalizando 15.320 pés da erva.

Todo o material foi erradicado e incinerado no local, sendo uma amostra encaminhada à Polícia Judiciária para a adoção das providências cabíveis. Nenhum suspeito foi encontrado na área durante a operação.

Quantitativo de pés de maconha erradicados na região:
• 2022: 821.708
• 2023: 425.420
• 2024: 200.760
• 2025: 173.846

Fonte: 45ª CIPM / ASCOM

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Cultura

Patamuté se prepara para a tradicional Festa de Santo Antônio nos dias 12 e 13 de junho

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O distrito de Patamuté, em Curaçá, está em contagem regressiva para a tradicional Festa de Santo Antônio, que este ano acontece nos dias 12 e 13 de junho, dentro do calendário oficial do Circuito Curaçá Junino.

A programação promete movimentar a comunidade com grandes atrações musicais e muita animação. No dia 12 de junho, sobem ao palco as bandas Flor de Laranjeira, Os Clones, Os Mestres do Ceará e Renildo do Vale. Já no dia 13, a festa continua com Rivas do Forró, Niedson Vaquejada e Zé de Célia.

O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esporte, com apoio do Governo do Estado da Bahia, Bahia Turismo, Deputado Roberto Carlos, Deputada Fabiola Mansur e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Curaçá.

Com um repertório voltado para o forró tradicional, vaquejada e música nordestina, a festa promete manter viva a cultura junina e valorizar os artistas locais e regionais. A expectativa é de grande público, movimentando a economia do distrito e fortalecendo a tradição de Santo Antônio, um dos santos mais celebrados do ciclo junino nordestino.

Texto: Alinne Torres

Foto: Divulgação redes sociais

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Curaçá

Estudantes de Curaçá se destacam em Simpósio Internacional de Juventudes e Educação

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As estudantes do Colégio Municipal Dr. Scipião Torres, em Curaçá, participaram do II Simpósio Internacional da Juventudes e Educação, que aconteceu na última semana no Complexo Multieventos da Univasf/ Campus Juazeiro.

Fruto da disciplina de educação física, o trabalho intitulado” Jogos e brincadeiras ancestrais no fortalecimento da identidade cultural dos estudantes do Colégio Municipal Dr. Scipião Torres em Curaçá-Bahia” foi escrito e apresentado por Biana, Ana Júlia, Mariana, Eveline e a professora Kátia Gonçalves do Amor Divino.

Após apresentação, as novas pesquisadoras do município receberam elogios e incentivos para continuarem na pesquisa científica.

Com informações de Kátia do Amor Divino

Foto enviadas por Kátia do Amor Divino

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Cultura

Artigo: O Silêncio do Velho Palco

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No coração do centro histórico de Curaçá, repousa um guardião do tempo: o Teatro Raul Coelho. Construído no início do século XX, esse espaço centenário atravessou décadas como o principal ponto de encontro cultural do município. Sua arquitetura colonial, singela e imponente, permanece como testemunha silenciosa de uma história rica, marcada por risos, lágrimas, aplausos e descobertas.

O Teatro Raul Coelho não foi apenas um prédio de apresentações, ele foi alma viva da cidade. Por seu palco passaram artistas locais, professores, estudantes, figuras ilustres e anônimos. Foram encenados ali dramas como A Cigana Me Enganou, A Louca do Jardim, clássicos do teatro nacional, peças divertidas de bonitas memórias, como: “Mas Será o Benedito?”, entre tantas outras. Daquele espaço também partiram grandes decisões políticas e educativas, como a construção da Agenda 21 do município, um marco de mudanças de concepções de vida e ecologia. Gerações inteiras estrearam, emocionaram-se e se descobriram entre suas cortinas e refletores.

Mas como tudo que resiste ao tempo sem os devidos cuidados, o teatro quase se rendeu ao esquecimento. Sua estrutura envelhecia, sua pintura desbotava, sua presença era ameaçada por um abandono lento e silencioso. Foi então, que a esperança renasceu com o Projeto Ararinha Azul, responsável por sua restauração. E ali, no meio da praça, no coração da cidade, o teatro voltou a viver.

Em uma cerimônia marcada pela emoção e pela memória, o vaqueiro Zé de Roque, meu avô, símbolo da sabedoria popular de Curaçá, disse com firmeza e poesia:
“A esperança de Curaçá não é verde, é azul.”

Azul como a Ararinha Azul, espécie símbolo do sertão nordestino, ameaçada de extinção e por muitos anos representada por um único exemplar em liberdade no mundo. Azul como a nova cor do teatro, escolhida em reconhecimento à luta por preservar, não apenas uma ave, mas uma identidade. Pois, assim como a ararinha, o Teatro Raul Coelho também parecia estar sozinho, raro, em risco, um símbolo silenciado da nossa cultura.
Novos passos, novas ações e o teatro testemunhava sonhos, aguçada sentidos, como palco de novas gerações.

Nos dias atuais, porém, mais de duas décadas depois daquela grande restauração, a solidão voltou a fazer morada entre suas cadeiras. Com a construção de um novo centro cultural, moderno, climatizado e funcional, o velho teatro foi novamente deixado para trás. Hoje, suas portas raramente se abrem. Seu palco, antes tão vivo, se cala. O que era vida e celebração tornou-se silêncio e esquecimento.

É impossível não pensar nos nossos idosos quando olhamos para o Teatro Raul Coelho. Como eles, o teatro carrega histórias, cicatrizes, sabedoria e beleza. Mas como muitos anciãos, tem sido esquecido, trocado pelo novo, como se o antigo não mais tivesse valor. Seu abandono é um espelho da forma como tratamos nossa própria memória, nossa história, nossa identidade.

Deixar que o Teatro Raul Coelho desabe é mais do que perder um prédio é perder um elo entre gerações. É apagar as marcas que nos trouxeram até aqui. É negar às novas gerações a oportunidade de viver, sentir e aprender com o que já foi. É permitir que a extinção cultural nos atinja, assim como, quase se perdeu para sempre, a voz da Ararinha Azul.

É tempo de lembrar… É tempo de cuidar… O Teatro Raul Coelho ainda está lá, esperando, como um ancião digno, por um olhar de afeto, por um gesto de valorização. Que ele não tenha como destino a mesma solidão que ameaça tantos símbolos vivos da nossa história. Porque, quando trocamos a memória pela novidade, não é o passado que empobrecemos, é o nosso futuro que se torna mais frágil, mais esvaziado de vida verdadeira.

Por Leonnardo Araújo

Foto: Arquivo Curaçá Oficial

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