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ExpoApoc é realizada com sucesso em Poço de Fora

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Imagens: Jhon Cruz


Nos dias 05,06 e 07 de agosto foi realizada em Poço de Fora, distrito de Curaçá, a 3ª ExpoApoc. A exposição foi organizada pela Associação de Produtores de Poço de Fora (APOC). Durante a visita encontramos, além de animais, diversos produtos expostos oriundos da agricultura familiar, do artesanato e da caprinocultura.

Para o morador de Poço de Fora e expositor de produtos feitos com palites, Heric Abreu, a ExpoApoc foi uma grande oportunidade de dá visibilidade aos seus produtos.

“Nossa barraca esta composta de itens de decoração, produtos para bebida, para bar. Essa é uma atividade secundária e que faço para preencher o tempo. A feira é muito importante para a divulgação do nosso trabalho. Como moramos em um lugar pequeno essa feira dá uma visibilidade muito grande a nós”.

Marivaldo Moreira também reside em Poço de Fora e levou para a exposição o composto orgânico produzido em sua propriedade rural. Marivaldo nos contou como acontece a produção do adubo a base de plantas nativas da Caatinga.

“Nós produzimos o nosso composto orgânico a base de plantas nativas da caatinga. Grandes desafios tivemos com a quipá, pois ela não é uma planta que os animais comem devido os espinhos. A gente tritura o material todinho para ficar no menor tamanho possível para o processo de decomposição ser mais rápido. Utilizamos até 22 alimentos. Esse adubo pode ser usado em todos os plantios. A nossa política é voltada para a sustentabilidade porque é possível, é viável se produzir no sertão com tudo que ele tem para oferecer”.

Uma das atrações da ExpoApoc foi a disputa de animais onde jurados analisam o potencial genético dos animais.

“Aqui é onde encontramos os melhores criadores da região, onde se reúnem as melhores genéticas da região. As cidades de Curaçá, Uauá, Casa Nova são os maiores produtores de caprinos do país. E quando se faz um evento desse a gente mostra o potencial que temos. Acaba abrangendo a questão da cultura, do turismo também. Temos as associações que são capacitadas para premiarem os animais e existem alguns critérios. Disso fazem os julgamentos baseados nas características de cada raça. Aqui temos os melhores jurados. Aqui hoje tem os melhores jurados do país julgando nossos animais”, comentou Rubens Souza proprietário do Capril Santa Clara em Poço de Fora.

Curaçá através da marca Capribéee, uma junção dos laticínios Sabor do Sertão e Mãos do Campo, tem se destacado na produção de queijos e iogurtes com base no leite de cabra.

“Nós vendemos o queijo e o iogurte. O queijo temos o coalho, o capela, o queijo ao vinho, temos o chevrotin que é o nosso queijo campeão. Ele concorreu com mais de 200 queijos do Nordeste e recebeu a medalha de bronze. Fazemos iogurte de morango e de abacaxi”, explicou Vanderleia Ribeiro cooperada do laticínio Sabor do Sertão.

A organizadora do evento Eugenia Félix comentou sobre a importância da realização da ExpoApoc.

“É um evento grandioso para o município como para toda a região. Contamos com diversos produtos, nosso foco é que os produtores tenham destaques A gente espera que os produtores saiam satisfeitos e esse ano surpreendeu, estamos contando também com muitos artesãos”.

Texto: Alinne Torres

 

 

 

 

 

 

 

 

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Rio São Francisco: Confira vazão e capacidade do volume útil da barragem de Sobradinho

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A Eletrobras Chesf, seguindo determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), permanece praticando vazão de saída no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (BA) no patamar de 800 m³/s e na Usina Hidrelétrica de Xingó no patamar de 1.000 m³/s.

O reservatório de Sobradinho encontra-se neste período com cerca de 40% de sua capacidade.

Segundo a assessoria da Chesf, a situação hidrológica é permanentemente avaliada, podendo haver alterações nos valores a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN, conforme procedimento de otimização energética envolvendo as diversas regiões do país, coordenado pelo ONS, e obedecendo à regulamentação vigente.

Fonte: REDE GN

Foto: Eletrobras Chesf

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Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

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Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.

Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.

Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.

O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.

O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.

Saúde mental

Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.

Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.

Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.

Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”

A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.

Racismo é crime

De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.

A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.

As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.

Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

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Pela 1ª vez, 20 de novembro será feriado nacional

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Depois da promulgação de um decreto presidencial no final de 2023, o dia 20 de novembro será, pela primeira vez na história, um feriado nacional. É nesta quarta-feira (20) se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A data, instituída pela Lei Nº 12.519 de 10 de novembro de 2011 e que já era feriado em alguns estado do Brasil, é uma homenagem à memória de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes da resistência negra contra a escravidão no Brasil e símbolo da luta pela liberdade. Além disso, este é um dia para refletirmos sobre a importância do combate ao racismo e promoção da igualdade racial.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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