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Fé no Sertão: Tradicional Missa dos Vaqueiros de Curaçá acontecerá no domingo (2)

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Fé, tradição e cultura. Assim será a Missa dos Vaqueiros de Curaçá que será realizada no próximo domingo (2), às 9h, na Praça do Teatro Raul Coelho, um dos teatros mais antigos em funcionamento no sertão da Bahia.

A celebração Alusiva será presidida pelo Bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Beto Breis, e pelo pároco de Curaçá Frei Valdevan Correia.
A comissão organizadora da missa vem há meses preparando os momentos da celebração que prometem trazer à tona a labuta do vaqueiro na caatinga e a sua religiosidade.

“A missa será toda feita com as características do sertão e das famílias vaqueiras. Teremos os aboiadores e cantadores, poetas, como Cícero Mendes e Chico Justino com a Banda Gibão Surrado e Luciano Aboiador, a poetiza Ana Lara, sanfoneiro Julio do Arcodeon, coral galeotas das artes, entre outros abrilhantando a celebração, e o ofertório promete chamar a atenção dos fiéis, pois iremos fazer uma apresentação do tema “A Luz que Ilumina os Vaqueiros”. Também teremos a entrada de Nossa Senhora Aparecida que é a protetora dos vaqueiros”, afirmou Paulo Cezar, um dos integrantes da comissão.

A expectativa já é grande na comunidade curaçaense e entre os vaqueiros que todos os anos vem agradecer, pedir e refletir a Palavra de Deus.

“A missa é o ponto alto da festa para os vaqueiros. Primeiro os vaqueiros vêm celebrar a missa para agradecer a Deus pelas bençãos e graças recebidas durante o ano. Segundo vem para suplicar para pedir graças diante do Senhor Deus e terceiro ponto, os vaqueiros vem para se alimentarem do Jesus Eucarístico e da Palavra de Deus”, frisou o frei Valdevan Correia.

Histórico:
Neste ano de 2023 a Festa dos Vaqueiros de Curaçá exalta os seus 70 anos. A festividade teve início no ano e 1953 quando se comemorou o centenário de Curaçá. Na década de 1960 iniciou-se a realização da Missa Campal dos Vaqueiros e a tradição permaneceu na comunidade curaçaense.
Curaçá é considerada a Capital dos Vaqueiros por respirar a cultura do couro. Com isso, a Festa dos Vaqueiros é também considerada a maior festa de vaqueiros do sertão da Bahia, atraindo milhares de participantes e turistas.

A celebração conta com total apoio do governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Irpaa Semiarido em parceria com Paróquia São Benedito

Texto: Alinne Torres

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FLIC Curaçá ofertará oficinas culturais para o público

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Durante os dias 21 a 23 de Novembro, a primeira Festa Literária de Curaçá (FLIC) estará ofertando diversas oficinas culturais para que os participantes possam mergulhar a fundo na herança cultural do Sertão da Bahia.

Serão 5 oficinas artísticas e literárias onde o público poderá experienciar, aprender e reproduzir as práticas que celebram a cultura e as raízes da nossa região.

Confira as oficinas disponíveis: – Oficina de Pintura e Desenho com Bruno Pionório (Quinta-feira, 21/11 às 14:30) – Oficina Sussurradores de Poesia com Leila Palmeira (Sexta-feira, 22/11 às 9:30) – Oficina de Capoeira Angola com Nazaré Siqueira (Sexta-feira, 22/11 às 14:30) – Oficina de Contação de Histórias com Louco em Cena (Sábado, 23/11 às 10:30) – Oficina de Percussão com Mestre PC do Samba (Sábado, 23/11 às 14:00).

As oficinas acontecerão no Centro Territorial de Educação Profissional Maria de Almeida Araújo (CETEP) e se serão abertas para todos os públicos. Não deixe de se inscrever e participar!

Por Luiz Rodrigues

 Agência Multiciência

Foto Divulgação do grupo Loucos em Cena

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Exposições prometem movimentar a 1ª Festa Literária de Curaçá

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A cidade de Curaçá está sendo palco de um grande evento cultural, a I Feira Literária de Curaçá (FLIC), que acontecerá até este sábado, 23 de novembro, no CETEP Maria de Almeida Araújo. Prometendo envolver a comunidade em uma experiência única de literatura, cultura e gastronomia, a FLIC é uma celebração do talento e da tradição local.

Entre os destaques da programação está a feira gastronômica, organizada pelos estudantes do CETEP Maria de Almeida Araújo, com uma variedade de comidas regionais que valorizam os sabores autênticos da região.

O evento também contará com exposições que prometem encantar o público:

O Acervo Curaçaense (@acervocuraçaense), com documentos, objetos e registros históricos que narram a trajetória cultural de Curaçá.

O Acervo Maria Franca Pires (@acervomfp), organizado pela UNEB de Juazeiro, que reúne fotografias, livros, jornais, cartazes e outros materiais históricos que exploram aspectos como educação, comunicação e cultura da região de Juazeiro-BA.

A exposição do artista plástico Kekê di Bela, de Juazeiro-BA, reconhecido por suas obras marcantes que misturam tons de vermelho e preto para explorar sentimentos profundos e temas de felicidade e ausência.

A empresa BlueSky, que está apoiando a 1ª Festa Literária de Curaçá (FLIC), fará uma exposição de sementes de árvores nativas; doação de mudas de árvores nativas da caatinga; oficina de plantio de mudas de árvores nativas e uma amostra de material gráfico e audiovisual da empresa.

Por Maria Eduarda Morais

Agência Multiciência

Foto Divulgação do artista plástico Kekê de Bela

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FLIC 2024 terá sessão coletiva de lançamento de livros

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Na sexta, 22 de novembro, às 17h30 horas, em meio às festividades da 1ª edição da Festa Literária de Curaçá (FLIC), haverá uma sessão coletiva de lançamento de livros no Teatro Miguel Torres (CETEP).

Entre os autores e suas obras, o público terá a chance de prestigiar os trabalhos de Mira Silva (A Árvore Mais Bonita do Mundo), Maviael Melo (Como Quem Muda de Cor), Jacilda Mendes (Essência – Antologia Estudantil), Socorro Lacerda (O Monstro da Caatinga), Adil Penalva, Sérgio Luis Souza. O poeta curaçaense Urias Feitosa também estará lançando nesta sexta o livro Coletânea de Poesias.

No sábado, 23 de novembro, às 16h30, também no Teatro Miguel Torres (CETEP) acontecerá a segunda sessão coletiva de lançamentos de livros durante a FLIC com a presença de alunos da escritora Jacilda Mendes; do jornalista da Rede Bahia Danilo Ribeiro (Zé Livrório e a Carranca Encantada), além de João Gilberto (Revista Flores do Mal), Gênesis Naum (A Vida Vertiginosa do Cavaleiro Joaquim Naum), João Trapiá (Mãos que Benzem), Ana R. Costa Essência (Antologia Estudantil) e do autor curaçaense Josemário Martins.

Texto: João Pedro Tínel

Agência Multiciência

Foto Divulgação: Urias Feitosa

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