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Faltam 2 meses: confira 6 dicas para escolher seu candidato nas Eleições 2024

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Durante o período eleitoral, muito se fala sobre a importância do voto e o poder que ele tem de melhorar a realidade de um bairro, de uma cidade ou mesmo de um país inteiro. Afinal de contas, cada voto importa, e os conselhos mais ouvidos pelo eleitorado remetem, quase sempre, à escolha entre as candidatas e os candidatos apresentados.

Nas Eleições 2024, a eleitora e o eleitor serão responsáveis por eleger candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Entre tantas opções, quais critérios utilizar na hora de escolher para onde vai o voto? Confira a seguir seis dicas que podem ajudar a tomar essa decisão.

  1. Pesquise os históricos profissional e político das candidatas e dos candidatos

Obtenha informações sobre as pessoas postulantes aos cargos em disputa. Busque saber sobre a carreira, a atuação profissional, o histórico de vida e a conduta perante a sociedade e a Justiça. Verifique se os pretendentes às vagas já ocuparam cargos políticos antes e como desempenharam as funções anteriormente, ou seja, quais foram suas realizações.

  1. Selecione fontes de informação confiáveis

Ao fazer pesquisas sobre as candidatas e os candidatos, dê preferência para fontes oficiais e meios de comunicação confiáveis. Não deixe de consultar também os sites da Justiça Eleitoral, como a página de divulgação de candidaturas e contas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o DivulgaCandContas, e os portais de notícias do TSE e dos tribunais regionais eleitorais (TREs).

Além disso, tome cuidado com as notícias falsas que podem surgir. Na dúvida sobre algo que pode ter sido falado sobre o processo eleitoral durante as campanhas, veja também a página Fato ou Boato, criada para enfrentar a desinformação relacionada às eleições brasileiras.

  1. Verifique o que as candidatas e os candidatos propõem e busque afinidade de pensamento

Identifique quais valores você julga mais importantes e quais princípios deseja que seus representantes defendam. Também é relevante refletir sobre o que você quer que seja colocado em prática. Conhecer as propostas apresentadas pelos aspirantes aos cargos pode orientar essa etapa. Os planos de governo estão disponíveis na página de divulgação de candidaturas e contas eleitorais do TSE.

  1. Entenda as atribuições de cada cargo

Para saber se as promessas da candidata ou do candidato que apoia são válidas, é preciso conhecer as funções de prefeito, vice-prefeito e vereador. Dessa forma, é possível perceber se o que está sendo proposto é, de fato, exequível.

  1. Acompanhe a arrecadação e os gastos de campanha das candidaturas

Observe como as candidatas, os candidatos e as legendas utilizam o Fundo Partidário e o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral). Verifique quais são os critérios utilizados pelos partidos políticos para a distribuição desses recursos públicos e se buscam cumprir o que dizem as normas eleitorais quanto ao repasse para candidaturas de mulheres e de pessoas negras. Também não deixe de conferir se os limites de gastos estão sendo respeitados.

O DivulgaCandContas também disponibiliza essas informações, além de consultas relacionadas a doadores e fornecedores, dívidas de campanha e comparativos entre candidaturas.

  1. Fique atento às propagandas eleitorais

Não perca a oportunidade de conferir as propagandas eleitorais veiculadas no rádio, na televisão, na internet, além do horário eleitoral gratuito e dos debates, bem como as campanhas eleitorais nas ruas.

Fonte: TSE

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Rio São Francisco: Confira vazão e capacidade do volume útil da barragem de Sobradinho

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A Eletrobras Chesf, seguindo determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), permanece praticando vazão de saída no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (BA) no patamar de 800 m³/s e na Usina Hidrelétrica de Xingó no patamar de 1.000 m³/s.

O reservatório de Sobradinho encontra-se neste período com cerca de 40% de sua capacidade.

Segundo a assessoria da Chesf, a situação hidrológica é permanentemente avaliada, podendo haver alterações nos valores a depender da necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional – SIN, conforme procedimento de otimização energética envolvendo as diversas regiões do país, coordenado pelo ONS, e obedecendo à regulamentação vigente.

Fonte: REDE GN

Foto: Eletrobras Chesf

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Preconceito e discriminação atingem 70% dos negros, aponta pesquisa

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Sete em cada dez pessoas negras já passaram por algum constrangimento por causa de preconceito ou discriminação racial. O dado é de pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Locomotiva e pela plataforma QuestionPro, entre os dias 4 e 13 de novembro.

Os sentimentos de discriminação e preconceito foram vividos em diversas situações cotidianas e são admitidos inclusive por brancos. Conforme a pesquisa, a expectativa de experimentar episódios embaraçosos pode tolher a liberdade de circulação e o bem-estar de parcela majoritária dos brasileiros.

Os negros, que totalizam pretos e pardos, representam 55,5% da população brasileira – 112,7 milhões de pessoas em um universo 212,6 milhões. De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6 milhões (10,2%) se autodeclaram “pretos” e 92,1 milhões (45,3%), “pardos”.

O levantamento do Instituto Locomotiva revela que 39% das pessoas negras declararam que não correm para pegar transporte coletivo com medo de serem interpeladas. Também por causa de algum temor, 36% dos negros já deixaram de pedir informações à polícia nas ruas.

O constrangimento pode ser também frequente no comércio: 46% das pessoas negras deixaram de entrar em lojas de marca para evitar embaraços. O mesmo aconteceu com 36% que não pediram ajuda a vendedores ou atendentes, com 32% que preferiram não ir a agências bancárias e com 31% que deixaram de ir a supermercados.

Saúde mental

Tais situações podem causar desgaste emocional e psicológico: 73% dos negros entrevistados na pesquisa afirmaram que cenas vivenciadas de preconceitos e discriminação afetam a saúde mental.

Do total de pessoas entrevistadas, 68% afirmaram conhecer alguém que já sofreu constrangimento por ser negro. Entre os brancos, 36% admitem a possibilidade de terem sido preconceituosas contra negros, ainda que sem intenção.

Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados apurados indicam “a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas sociais que ofereçam suporte emocional e psicológico adequado, além de medidas concretas para combater o racismo em suas diversas formas”.

Em nota, Meirelles diz que os números mostram de forma explícita que a desigualdade racial é uma realidade percebida por praticamente todos os brasileiros. “Essa constatação reforça a urgência de políticas públicas e ações efetivas para romper as barreiras estruturais que perpetuam essas desigualdades e limitam as oportunidades para milhões de pessoas negras no Brasil.”

A pesquisa feita na primeira quinzena deste mês tem representatividade nacional e colheu opiniões de 1.185 pessoas com 18 anos ou mais, que responderam diretamente a um questionário digital. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais.

Racismo é crime

De acordo com a Lei nº 7.716/1989, racismo é crime no Brasil. A lei batizada com o nome do seu autor, Lei Caó, em referência ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira (PDT-BA), que morreu em 2018. A lei regulamenta trecho da Constituição Federal que tornou o racismo inafiançável e imprescritível.

A Lei nº 14.532, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, quem proferir ofensas que desrespeitem alguém, seu decoro, sua honra, seus bens ou sua vida poderá ser punido com reclusão de 2 a 5 anos. A pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.

As vítimas de racismo devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. É importante tomar nota da situação, citar testemunhas que também possam identificar o agressor. Em caso de agressão física, a vítima precisa fazer exame de corpo de delito logo após a denúncia e não deve limpar os machucados, nem trocar de roupa – essas evidências podem servir como provas da agressão.

Nesta quarta-feira (20), o Dia de Zumbi e da Consciência Negra será, pela primeira vez, feriado cívico nacional.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil

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Pela 1ª vez, 20 de novembro será feriado nacional

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Depois da promulgação de um decreto presidencial no final de 2023, o dia 20 de novembro será, pela primeira vez na história, um feriado nacional. É nesta quarta-feira (20) se celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A data, instituída pela Lei Nº 12.519 de 10 de novembro de 2011 e que já era feriado em alguns estado do Brasil, é uma homenagem à memória de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes da resistência negra contra a escravidão no Brasil e símbolo da luta pela liberdade. Além disso, este é um dia para refletirmos sobre a importância do combate ao racismo e promoção da igualdade racial.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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